domingo, 10 de novembro de 2013

Cinquentenário em Sant´Agata Bolognese

Um dos vídeos do concurso de elegância que reuniu na sua localidade de origem, fãs da Lamborghini que comemoraram 5 décadas da existência da marca.

Alfa Giulia Sprint GT - Cinquentanni

Há cinquenta anos, saía das pranchetas de Giorgetto Giugiaro, ainda trabalhando nos estúdios Bertone, os traços de um dos mais emblemáticos esportivos italianos dos anos 60.

Singer Porsche

Chris Harris, em visita a Singer, o sonho que virou realidade.

Considerações sobre os VW Jetta de geração mk5 e mk6

Lançado no salão de Frankfurt em 1979, o sedan VW Jetta reunia as qualidades do Golf com maior espaço para bagagens. Em alguns anos conquistou um bom espaço no mercado norte americano coisa que o hatchback, de tanto sucesso mundial fazia de maneira mais tímida, atuando lá mais como carro de nicho, em versões esportivas e cabrio.
Sua produção na planta de Puebla no México, remonta a primeira geração, pois ali estava um local estratégico, visando logística para América Latina e Eua.
Como em tantos outros casos da indústria automotiva, foi evoluindo geração a geração de maneira que a implementação de tecnologias atreladas a necessidades mercadológicas e legais foi deslocando o modelo pouco à pouco, não só ele mas toda a família, para setores mais refinados e caros do mercado, sendo assim, foi substituído por linhas de veículos mais simplificados.
Quando lançado em 2005 a 5a geração, acompanhada pelas variantes, atingiu um patamar evolutivo de destaque no que tange a qualidade mecânica e construtiva. Agradava também porque seu porte, imagem e sensação de qualidade o equiparava a sedans alemães de categoria superior, feito inédito até então. Logo, suas vendas se amplificaram sobremaneira em relação aos modelos anteriores, tendo a américa como seu principal mercado.

No Brasil desde a quarta geração e rebatizado de "Bora", iniciou-se em 2000, chegando a conviver  com a quinta geração(mark 5) entre a vinda deste último até 2011. Produzidos em Puebla, se beneficiavam com o acordo bilateral com o México(vigente desde 2002) onde havia isenção de imposto de importação para produtos produzidos e comercializados entre ambos.
Por aqui, o Mk5 aportou em 2007 e logo ocupou posição de destaque perante a crítica, principalmente por seu esmerado acabamento, motor de alto torque e câmbio automático de 6 marchas. Chegou a roubar a cena de seu irmão maior o Passat, no entanto devido a seu preço ainda assim alto, não teve um desempenho tão bom em vendas, numa categoria em plena ascensão e extremamente competitiva que florescia. Em 2011 surge por aqui a geração mk6, nas versões Comfortline e seu motor aspirado de 2.0 litros, além da Highline com a novidade TSI. Um 2 litros com duplo comando no cabeçote, injeção direta estratificada, turbo compressor e intercooler, 200 cv e 28,5 kgf.m entre 1700 e 5000rpm da safra dos motores ecologicamente eficientes, tendência denominada "downsizing". Um motor pouco girador, mas extremamente competente no binômio eficiência x economia, abrilhantado por uma caixa de mudanças de 6 marchas automatizada, acionada por sistema de dupla embreagem, de extrema rapidez de funcionamento.

No ano de 2013 a inclusão mais importante na linha foi a do novo motor CPLA de mesma configuração, uma das diversas variantes do EA888 utilizado pela VW/Audi, revisto em itens tanto mecânicos: aliviamento de virabrequim e mancais, cárter, balanceiros dos comandos de válvula roletados e mudança no coletor de escape; como eletrônicos: substituição da injeção Bosch por outra Continental e supressão do sensor MAF pelo MAP de última geração. Revisão em nome de maior eficiência e visando atender normas anti-emissões, que de quebra, abonaram em 11cv na potência e mais de 3Kgf.m em torque. Assim alinhando mecanicamente a atual geração com a mk7, que muito em breve a substituirá, aliás já presente na linha Golf recém aportada por aqui, em curto período de importação enquanto a linha de produção em São José dos Pinhais toma formas e ajustes.
Bom lembrar que no mercado europeu e americano ainda existem outras opções de motores TDI e à gasolina 1.4 TFSI além do 5 cilindros 2.5, este que está em seu derradeiro ano de produção, só não deixou de ser fabricado antes devido a alta demanda do mercado americano que o apreciava, agora até eles ficarão sem ele. Em termos de equipamentos, alguns gadgets e evoluções, e a mais vistosa, a adição de leds e xênon para o grupo óptico dianteiro.

A idéia aqui é tentar mensurar os avanços e desmistificar eventuais decréscimos causados pela eliminação de itens construtivos e de acabamento.

Na geração MK5 o sistema construtivo do carro era basicamente o mesmo, porém alguns refinamentos o colocavam à par da categoria premium dos sedãs, como por exemplo os de base da série 3 da Bmw assim como a classe C da Mercedes Benz. Já o entreeixos curto de 2,58m, além de prejudicar o espaço do banco traseiro e gerar excessivo balanço do terceiro volume, denota a idade e origem do projeto.

A maior virtude de seu engenho mais poupular, o 2.5 litros com 5 cilindros, era a farta disponibilidade de torque em baixos e médios regimes, apesar de não ser "girador", tecnologicamente avançado ou econômico, agradava, ainda mais pelo fator da sonoridade. Em compensação, não convencia quem dele esperava maior esportividade. Pior ficava ao se fazer contas no posto de gasolina.

 
Capricho nos moldes e forrações das portas, bom trabalho de insonorização e maior número de air bags, são as maiores diferenças internas entre as versões mk5 e mk6. Alguns mimos como abridor de garrafas acoplado ao console central desapareceram, em contrapartida o mk6 atualizou-se às demandas tecnológicas no que tange à mídia e navegação. A qualidade e (quantidade) de autofalantes na versão básica era um pouco superior na mk5, sendo que a mk6 pode receber o up grade do pacote Fender, não disponível para o Brasil. No geral a qualidade do painel e equipamentos é equivalente.

A perda das dobradiças pantográficas na nova geração, foi a meu ver, um dos grandes decréscimos do carro. Bem como se falarmos da amortização x vareta na tampa do cofre do motor.

O design que de certa forma agrega maiores elementos de identificação comum à linha, é inegavelmente harmônico. O entreeixos revisto, com 2,65m, não só proporciona muito mais espaço no banco traseiro, como colabora para o comportamento dinâmico, junto com a boa suspensão multibraços traseira, antes exclusiva às versões mais caras e agora em 2013 implementada a todas as versões e mercados. Nesse quesito o comportamento dinâmico e o compromisso entre esportividade e conforto são dignos de nota, mesmo calçando pneus 225/45R17. A chamada "altura Brasil", regulagem utilizando altura de molas 20mm superiores, mostra-se adequada para nossos problemas de pavimentação e ângulos de entrada e saída excessivamente grandes, gerados por rampas de estacionamento e calçadas mal projetadas.


A versão GLi mk6(mercado americano), mostra um resultado estético dos mais felizes quando se busca por aparência esportiva, infinitamente superior à GLi mk5.

Por um lado tínhamos a geração mk5 se mostrando páreo a rivais quase inimagináveis, de nicho superior, devido a sua competência geral, alguns detalhes e arremates dignos de categorias premium, deixadas de lado na mk6. Em contrapartida a geração atual abriu um precedente tecnológico no que se refere ao avanço do motor turbo com injeção direta e da caixa com dupla embreagem, além das
"desejadas" borboletas atrás do volante para troca de marchas, item indisponível em alguns premium de base. A eficiência é tão grande, que coloca em "xeque mate" quem vislumbra comprar um sedã de categoria e tem como principal meta o desempenho do conjunto, o carro é muito rápido, basta checar os números dos testes realizados pela imprensa, nada num raio de 30 mil reais (de diferença), chega perto desses resultados. Em certas situações de uso, é mais força do que o necessário, fazendo o controle de tração atuar bastante em pisos molhados e escorregadios. Esse trabalho acaba gerando uma reverberação sonora em forma de estalos, um pouco incômoda na suspensão dianteira (para quem insistir andar no limite nesses casos), uma tração integral como no Tiguan, mostraria-se interessante.
Além disso, algum atraso na resposta de acelerador, causado pelo comando eletrônico do mesmo e um pequeno turbo lag são sentidos entre 1500 e 2000rpm (nada comparado aos turbos adaptados de 20 anos atrás), pontos passíveis de revisão, via central eletrônica inclusive. Digo isso em função da linha Passat, que equipada com o mesmo trem de força, porém com outro set up, passa longe de conviver com os referidos detalhes.
Em resumo, mk5 x mk6, perderam-se algumas coisas, já motor e câmbio são de carro esportivo, a balança equilibrou-se, o nicho foi mais do que mantido.

I Drive New York

Da série Petrolicious, excelente amostra de que o entusiasta automotivo faz sobreviver suas paixões, mesmo num ambiente aparentemente inóspito para com o prazer de dirigir. É que na verdade, muitas pessoas não entendem que o prazer em ter e curtir uma máquina, sublima completamente o monótono ato de ir e vir a qual impuseram como sendo atribuição do automóvel. A troca de experiências e emoções é muito mais profunda do que se imagina e basta-se por si só.

Super Kart em Le Mans

Que tal uma carona a mais de 220 km/h na categoria Super Kart em Le Mans?

Ralph Lauren - L´Art de L´Automobile

Um dos estilistas mais consagrados do mundo, o americano Ralph Lifshitz, ou Ralph Lauren é conhecido pela extrema elegância em tudo que pratica, inclusive uma coleção de automóveis das mais exclusivas. Apaixonado pela temática, teve o cuidado de escolher modelos emblemáticos das eras Vintage, Classic, Special Interest e Milestone. Os exemplares são impecavelmente mantidos, cada um dos modelos, alguns peças únicas, já conquistaram diversas premiações em concursos de elegância mundo afora. O melhor de tudo é poder observar e ouvir (sim, ouvir), parte dessa coleção, demonstrada no seu magnífico site:
RALPH LAUREN CAR COLLECTION

sábado, 9 de novembro de 2013

Filmes e Automóveis

Nem sempre uma boa película com a temática automotiva tem o carro como protagonista ou como foco do enredo. Poderíamos então iniciar qualquer conversa sobre o tema, distinguindo filmes "de" automóveis ou "com" automóveis.
No entanto, acaba prevalecendo a memória referencial que possuímos, mal percebemos e já estamos misturando "alhos com bugalhos" num eventual ranqueamento. Seja como for, o que parece realmente importar é a marca cultural e histórica deixada que muitas vezes dita tendências. Alguns filmes nascem "prontos" e causam algum impacto em sua época tornando-se referência imediata, outros, desapercebidos em seu tempo, necessitam que contextos históricos ainda se desenvolvam para que num olhar futuro haja uma valorização, talvez impensada em seu lançamento. Alguns chegam a ser referência cult, trilhando essa dinâmica.
Sem muita preocupação em uma eventual classificação técnica, seguem alguns filmes que foram referência antes ou depois, influenciaram gerações ou ainda serviram de inspiração para o tema, dentro e fora do cinema.

Arte dentro da arte, assim defino o trecho inicial de Le Mans, o filme de Lee Katzin. Apesar das limitações da época (1971), do fato de ser um meio filme, meio documentário, utilizando-se da corrida propriamente como base da película, ainda não surgiu algo que chegue perto para um entusiasta automotivo. Talvez porque tenha sido estrelado e idealizado por um, Steve McQueen. A fotografia é uma aula e nos faz "viajar" até lá, sem necessidade de palavras, ritmo que aliás acompanha todo o filme.
O trecho em questão mostra o piloto Michael Delaney, retornando à capital da belíssima região de Sarthe, para mais uma edição das 24 horas. Após ter se acidentado no ano anterior, fato que ocasionou a morte de outro piloto, sua viúva, a belíssima Lisa Belgetti (a atriz Elga Andersen) que não consegue abstrair-se do mundo das competições, vive um quase impensável romance.
 
O não menos icônico Grand Prix, de John Frankeinheimer, 1966. Também prima pela fotografia impecável, cenas reais incluindo pilotos daquele campeonato anual de Fórmula 1. Na minha opinião, transporta o telespectador, através de tomadas precisas e alucinantes a realidade da competição automobilística. Pra variar, tem na trama, uma donzela disputada por dois pilotos. Em 1967 o filme arrematou nada menos que 3 Oscars.
 
O filme em si, película dirigida por Peter Yates em 1968, estrelando Steve McQueen, chega a ser monótono para os padrões atuais. No entanto a cena de perseguição envolvendo o Ford Mustnag GT 390 e o Dodge Charger R/T, são sem sombra de dúvida, o desafio automotivo mais famoso do cinema. Ganhou notoriedade após algumas décadas e virou uma espécie de filme cult. A Ford lançou versão comemorativa do Mustang, quando o filme aniversariou 40 anos em 2008, denominado também, Bullitt.
 
The Fast and Furious, título de 1955, em nada se parece com os homônimos "enlatados" dos anos 2000. Trata-se de trama onde uma pessoa procurada pela lei, tenta se camuflar em meio a corridas de finais de semana, na Califórnia dos anos 50. Deixando as limitações técnicas de lado, mostra cenas envolvendo em sua maioria, belos Jaguares XK, além de retratar hábito comum à época e sociedade, aonde gentlemen drivers se misturavam a pretensos pilotos, em corridas que envolviam veículos com set up de fábrica, história que sempre ouvimos mas não vivenciamos.
 
Ao contrário, o "Gone in 60 seconds" de 1974 é a matriz do filme conhecido na atualidade. A trama é basicamente a mesma, com uma produção infinitamente mais simples. No entanto, é interessante observar como a dinâmica, não só desse como de outros filmes da época, permitiam cenas quase infindáveis de divertidas perseguições automobilísticas, tudo sem maiores explicações ou diálogos. Um deleite para observar os veículos e maneirismos da época.
 
"The Gumball Rally" de 1976, foi inspirado nas 5 corridas realizadas no início dos anos 70, coast to coast, entre New York e Redondo Beach em Los Angeles Califórnia. O ato original: "Cannonball Run", concebido pelo escritor e piloto Brock Yates e seu amigo, editor da revista Car & Driver, Steve Smith, visava protestar contra as recentes reformulações impostas pela "Lei Nacional de Velocidade Máxima", que impunha 55mph(89 Km/h) como limite máximo nas autoestradas. A referência(irônica) do nome, remonta 1933 onde Erwin George "Cannonball" Baker, perfez o mesmo trecho em velocidade média superior.
A cada edição, novos participantes se interessavam, formando um conjunto muito heterogêneo de pessoas e carros. A vitória marcante foi sem dúvida a do piloto Dan Gurney (vencedor de Le Mans), ao lado de Yates numa Ferrari Daytona. Ao final soltou a famosa frase: -"Não passamos do limite!Nunca excedemos 175mph durante o trajeto". (equivalente a 280Km/h, velocidade "limite" da Ferrari Daytona). Décadas mais tarde, a idéia retornou em eventos milionários, nos Eua e Europa, não mais com fins de protesto.
 
 
"La Polizia Incrimina La Legge Assolve", Enzo Castellari, 1973 e "Con la Rabbia Agli Occhi", Antônio Margheriti, 1976. Falar de perseguição automobilística sem citar os filmes italianos dos anos 70, com as famosas Alfa Giulia adotadas pela Polizia e pelos Carabinieri, seria como esquecer daquilo que gerou todo um material de base que serviu de inspiração para os filmes das décadas posteriores. De certa forma, a "perseguição europeia" era bem distinta da americana, sem aquelas explosões, sem a profusão de batidas múltiplas, mas igualmente eletrizante. Cenas frenéticas em paisagens deslumbrantes, algumas em ruas estreitas, carros descendo escadarias e derrubando bancas de frutas, tornaram-se clichês.
 
O filme na linha trash "Christine, o Carro Assassino", foi uma adaptação para o cinema do romance de Stephen King de 1983. Vale pelas tomadas com carros interessantes dentre os quais, o Plymouth Fury protagonista. A cena da morte do vilão, acima, é sobretudo icônica na tomada da perseguição com o carro em chamas.
 
Como não mencionar "Herbie, The Love Bug", 1968. Início de uma série, talvez o personagem automotivo (humanizado) mais famoso da história do cinema. Apesar do enfoque infantil e caricata, mexeu com o ego de "metade" da população mundial, que em alguma parte da vida possuíra um "Besouro" semelhante.
 
"Dirty Mary Crazy Larry", 1974 com Peter Fonda. Mais um americano para alucinados por velocidade e que curtem perseguições infindáveis. Outro filme que teve sua importância pelo legado referencial em produções posteriores.
 
"Vanishing Point", 1971. Kowalski e seu Challenger nunca estiveram fora da lembrança de quem aprecia perseguição automobilística. Tornou-se ícone e gerou a menos interessante versão de 1997.
 
"American Graffiti", 1973. Coppola produzindo e Lucas dirigindo, seria à toa ser o preferido dos cinéfilos sobre o tema?
 
"The Italian Job", 1969. O título em português "Um golpe à italiana", é discutível, já que nesse sentido tratou-se de um golpe à inglesa...na Itália. Belas sequências com os Minis.
 
"Mad Max", 1979. Um clássico atemporal já que tratava a realidade de maneira deturpada em futuro próximo da humanidade. O automóvel nesse filme transforma-se em arma necessária para a sobrevivência num mundo caótico. Maior bilheteria australiana de todos os tempos, imortalizou Mel Gibson.
 
 
"Ronin" de John Frankenheimer (Grand Prix), 1998. Logo se vê que é filme dirigido por quem entende e gosta do assunto. Na categoria "car chase", o melhor de todos os tempos em minha opinião. A fotografia é muito bem explorada e as tomadas partem de câmeras sempre bem posicionadas, paradas ou nos veículos, pois quem deve dar ação à película são os carros e não tremeliques e câmeras ziguezagueando como vemos em alguns filmes modernos. Este, tentaram imitar, mas nunca chegaram nem perto.
 
 
"The Driver", 1978, com Ryan O´Neal. O filme é permeado por diversas perseguições, com belíssimas tomadas e com muita variedade de automóveis da época.
 
 
 
 Premiado em Cannes, "Drive" de 2011 é uma adaptação do romance quase homônimo que gerou o filme em 1978. Raro caso em que o que veio depois supera em todos os sentidos o filme anterior. Dirigido pelo dinamarquês Nicolas Winding Refn e estrelado por atuação impecável de Ryan Gosling. A trama, toma emprestado algumas referências do filme anterior mas cria novas situações exploradas de forma muito mais complexa. Tem um caráter de direção diferente de qualquer filme de suspense, uma fotografia magnífica (filmado em formato digital por câmeras Arri Alexa) e uma trilha sonora excepcional (resgataram a belíssima Oh My Love de Riz Ortolani, um dos temas de outro filme: Addio Zio Tom, de 1971). Extrapola a questão aqui abordada e é sem dúvida um dos grandes filmes americanos dos últimos anos (palavras da crítica). Na minha opinião, raro bom exemplar da nova geração de filmes automotivos.